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domingo, 11 de julho de 2010

O amor e o temor na relação com os filhos (PASTORA SIMONE PAIM 1236)



“O temor do Senhor é o princípio da sabedoria...” Provérbios 9:10
"Se vocês me amam, obedecerão aos meus mandamentos” João 14:15
Penso que uma forma segura para educarmos nossos filhos é nos basearmos na forma com que Deus (O Pai) se relaciona com os seus filhos.
Deus nos ensina a tratarmos os nossos filhos a partir de como ele trata os filhos dele.
A Bíblia está repleta de narrativas sobre o “modelo educacional” de Deus. Veja as narrativas de como Deus tratou o povo de Israel.
Quero chamar a atenção para duas características imprescindíveis no nosso relacionamento com o Pai Celeste: o amor e o temor.
Creio que Deus quer ser amado e quer ser temido. As duas coisas juntas!!!Creio que a equação saudável para “filhos pecadores” como nós passa pela necessidade de amarmos e de temermos a Deus.
Na relação com Deus, amor e temor são as duas faces de uma mesma moeda.
Do mesmo modo, devemos pensar que os nossos filhos também devam nos amar e nos temer. Estou convencido de que o desequilíbrio nesse binômio gera problema na educação.
É claro que nós não somos deuses e que a nossa relação com os nossos filhos é uma relação com limitações bem humanas, mas mesmo assim, guardadas as devidas proporções, afirmo que uma boa educação de filhos deve gerar nos nossos filhos atitude de amor e de temor com relação a nós (pais).
Amor sem temor gera filhos “folgados/abusados” e que são facilmente dominados pelo seu próprio coração. São frutos de pais muito “bonzinhos” e frouxos na firmeza da disciplina/correção.
Temor sem amor gera filhos rebeldes, dispostos a lutarem para serem livres do domínio dos pais. São frutos de pais raivosos e sem disposição de se relacionar amorosamente com os filhos.
Amor é a disposição de agradar, de fazer o que alegra os pais para que eles fiquem felizes. É a vontade de ver os pais sorrirem.
Temor é a disposição de não fazer o que deixa os pais irritados para que eles não fiquem infelizes. É a disposição de não fazer os pais ficarem nervosos pelo temor da consequência.
Ambos se completam. Por amor e por temor os filhos obedecem. Por amor querem agradar e por temor querem escapar da disciplina e da ira dos pais.Pais amorosos (bonzinhos) mas sem firmeza na disciplina e na correção não geram temor nos filhos. Filhos (pequenos) sem temor não são obedientes. Filhos desobedientes trazem desgraça as suas próprias vidas.
Quero insistir: filhos devem temer os seus pais (devem ter medo da correção)! Não é assim no nosso relacionamento com Deus? Deus quer ser temido, pois se não o temermos ficamos “flácidos” na nossa fé.
Os nossos filhos devem olhar para nós (pai e mãe) e pensar duas coisas:
1- Eu amo muito os meus pais e não quero desagradá-los.
2- Eu tenho temor de ser desobediente pois sei que eles me disciplinarão e a coisa “vai ficar ruim para mim”.
As duas coisas juntas!!!Os seus filhos lhe amam?
Os seus filhos tem temor (profundo respeito) por você?
Imitemos o procedimento de Deus... amor e temor.

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