Rumo a uma Sociedade Cibernética (Blog N. 353 dentre os 599 Blogs do Painel do Coronel PaiM)

quarta-feira, 30 de junho de 2010

dia a dia em inglês (Danuza Peixoto)

Ana Okada
Em São Paulo


Você sabe que palavra utilizaria para designar um "bolão", em inglês? E uma embaixadinha? E uma cantada? O professor Denilso de Lima, consultor de ensino, autor de livros sobre o idioma e de um blog sobre o assunto, explica alguns termos usados no dia a dia. Confira:

Bolão
Um americano e um britânico usariam a mesma palavra para dizer que entraram num "bolão", espécie de aposta feita entre pessoas? Não necessariamente: em inglês, a palavra que melhor se aproxima da ideia de bolão geral é "sweepstake" (inglês britânico) ou "sweepstakes" (inglês americano). De acordo com dicionários, "sweepstake" é uma forma de aposta na qual cada pessoa escolhe o nome de um vencedor em uma competição esportiva (futebol, corrida, volêi, basquete, torneio de golfe, etc).

Veja alguns exemplos:

•Hey guys, how about running a sweepstakes for the World Cup? (Ei pessoal, que tal a gente organizar um bolão da Copa?)
•It would be awesome to do a sweepstake for the World Cup. What you think? (Ia ser legal fazer um bolão pra Copa. O que vocês acham?)

Um americano e um britânico usariam a mesma palavra para dizer que entraram num "bolão"? Descubra

•Aprenda a utilizar outras expressões do inglês
Outros termos que podem ser usados é "the pools" (inglês britânico) e "pool" (inglês americano). Algo que de acordo com os dicionários se aproximam à nossa loteria esportiva. Mas que também é um sinônimo para "sweepstakes". Já um bolão com menores proporções é conhecido por alguns como "predict-the-score game", que significa, literalmente, "jogo de adivinhar o placar".

Só para garantir
"Só pra garantir" é uma daquelas frases que falamos de modo tão natural em uma conversa que nem sempre nos damos conta de seu real significado. Para dizê-la em inglês, não basta traduzi-la ao pé da letra. As expressões equivalentes no idioma são "(just) to be on the safe side" ou "just in case", que equivaleriam a "só por segurança" e "caso seja necessário", respectivamente.

Veja alguns exemplos:

•I don't know if she's coming along, but I'll talk to her just to be on the safe side. (Não sei se ela vai com a gente, mas vou falar com ela só pra garantir.)
•It might rain. So, take an umbrella to be on safe side. (Pode ser que chova. Leve um guarda-chuva só pra garantir.)
•Do what the teacher asked just to be on the safe side. (Faça o que o professor pediu só por segurança.)
•To be on the safe side, I guess you should do like this. (Só por segurança, acho bom você fazer deste jeito.)
•I feel pretty healthy, but just to be on the safe side I asked my doctor for a check-up. (Estou me sentindo super bem, mas só pra garantir eu pedi para que meu médico fizesse um check-up.)
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Cantada
Será que o termo "cantada", como sinônimo de "paquera", pode ser traduzido como o partícipio do verbo "cantar" (sung)? Em inglês, uma "cantada" é uma "pickup line", e o verbo para falar de cantadas --o equivalente a xavecar"", é a expressão "make a pass at." Como usá-las? Veja o texto

•Can you believe it? Carlos made a pass at me! (Dá pra acreditar? Carlos me deu uma cantada?)
•I was just being nice and he tried to make a pass at me. (Eu só estava sendo legal e ele tentou me passar uma cantada.)
Veja mais exemplos de "pickp lines":

•Do you come here often? (Você vem sempre aqui?)
•Do you have a map? I just keep on getting lost in your eyes. (Você tem um mapa? Eu sempre fico perdido nos seus olhos.)
•Can I take a picture of you so I can show Santa just what I want for Christmas? (Posso tirar uma foto sua para mostrar ao Papai Noel o que eu quero ganhar de Natal?)
•You must be a magician, because everytime I look at you everyone else disappears. (Você deve ser mágica, porque sempre que olho para você todo mundo desaparece.)
•Did it hurt when you fell from heaven? (Você se machucou quando caiu do céu?)
•Was that an earthquake or did you just rock my world? (Foi um terremoto ou você balançou meu mundo?)


•UOL Educação: Earthquake, em português, significa terremoto
Embaixadinha
Dificilmente um vocabulário de termos de futebol em inglês vai falar da palavra "embaixadinha". Como designar a brincadeira de manter a bola no ar, chutando-a por baixo repetidas vezes, com o pé, a cabeça, o ombro etc? Em inglês, há duas palavras para se referir à essa palavra: "keepie uppie" ou "kick-ups". Assim podemos ter os seguintes exemplos:

•I can do keepie-uppie as well as you can. (Eu consigo fazer embaixadinhas tão bem quanto você.)
•Can you do kick-ups? (Você sabe fazer embaixadinhas?)
•How about playing keepie-uppie for a while? (Que tal fazermos embaixadinhas um pouco?)
•I was trying to play keepie-uppie, but I'm terrible at it. (eu estava tentando fazer embaixadinhas, mas eu sou muito ruim nisso.)
•Teach me how to do kick-ups, will ya? (Me ensina a fazer embaixadinhas?)
Além de "keepy-uppie" algumas pessoas escrevem "keepy-uppy". Caso você não goste deste nome, é possível dizer também "freestyle soccer" ou ainda "street freestyle".

Onde Judas perdeu as botas
Não se sabe bem ao certo a origem "onde Judas perdeu as botas": supõe-se que Judas, o camarada que traiu Cristo, se arrependeu pelo que fez e caminhou tanto que perdeu as botas em algum lugar muito distante. Há quem diga até que ele, ao longo da caminhada, foi perdendo toda a sua vestimenta e chegou a seu destino pelado --e aí temos a expressão "onde Judas chegou pelado", que tem sentido semelhante ao da primeira.

No Brasil, há várias outras expressões com sentido semelhante, tais como "onde o vento faz a curva", "no fim do mundo", "nos cafundós do Judas", "no meio do nada", "lá na caixa-pregos", "lá na caixa prega", "nos cornimboque do Judas", "nos conimboque do diabo", "na casa do badanha", "na baixa da égua", entre várias outras.

Em inglês também há várias expressões. As principais são as seguintes:

•"in the back of beyond" - os dicionários dizem que esta é tipicamente britânica;
•"in the boondocks" ou "in the boonies" - o equivalente na variante americana do inglês;
•"in the middle of nowhere" - no meio do nada, no fim do mundo.
Há algumas observações: a expressão americana é sempre usada em tom de reprovação e referindo-se a um local muito afastado das cidades. A expressão britânica é, ao que parece, pouco conhecida, e a última expressão é a comum a todos.

Vamos ver alguns exemplos:

•Ele mora lá onde Judas perdeu as botas. - He lives in the boondocks
•De repente, demos de cara com uma casa no meio do nada. - Suddenly, we came across a house in the middle of nowhere.
•Ele mora em uma vila pequeninha lá no fim do mundo. - He lives in some tiny, remote village in the back of beyond.
Fazer sala
"Fazer sala", em português, quer dizer "dar atenção às visitas que vão à sua casa, ou entreter os convidados para passar o tempo". Em inglês, não há expressão idiomática parecida; eles dizem apenas "entertain the guests", que significa "entreter os convidados". Veja exemplos:

•My brother's gonna entertain you while I get changed. (O meu irmão vai fazer sala para vocês enquanto eu troco de roupa.)
•While she entertained the guests I was getting dinner ready. (Enquanto ela fazia sala para os convidados, eu preparava o jantar.)
•She felt that she had to entertain her guests. (Ela percebeu que teria de fazer sala aos convidados.)
Queima de estoque
No Brasil, "queima de estoque" é sinônimo de preço baixo (low price, cheap price); portanto, muita gente aproveita para ir à compras.

Em inglês, quando isso ocorre, podemos dizer que trata-se de "clearance" ou, no inglês americano, "closeout". De acordo com dicionários, "clearance" ou "closeout" referem-se a "a sale to clear out stock" (uma venda para limpar o estoque). Veja os exemplos:

•We bought our new carpet at a clearance sale. (Nós compramos o novo carpete em uma liquidação de queima de estoque.)
•Our clearance sale is now over. (Nossa liquidação de ponta da estoque chegou ao fim.)
Muita gente ao ler isto pode se perguntar sobre o "off price" ou aquele "70% off" que muitas lojas usam. O fato é que este "off" aí não é a palavra "liquidação" (sale) ou "queima de estoque" (clearance, closeout). Este "off" refere-se a "desconto". Assim, se uma loja coloca uma plaquinha com os dizeres "70% off" significa o mesmo que "70% de desconto". Já no caso de "off price" dizemos que se trata de "preço promocional", "preço com desconto".

Fazer a barba
Como um sujeito pode dizer que irá fazer a barba, em inglês? Seria "I have to make my beard" ou "I have to do my beard"? Segundo o professor Denilso, para não cometer erros nesses casos é preciso aprender mais do que regras gramaticais: É preciso saber o modo como as palavras são usadas, que palavras combinam com elas, em que situação determinada a estrutura gramatical é usada etc.

Embora em português seja 'fazer a barba', em inglês a combinação de palavras é diferente. O modo mais natural de se dizer a expressão na língua do Tio Sam é: shave the beard, shave off the beard, shave the beard off ou apenas shave:

•Charles decided to shave off his beard. (Carlos decidiu tirar sua barba.)
•Mike cut himself shaving. (Mike se cortou ao barbear-se.)
Boca na botija
A nossa expressão "pegar alguém com a boca na botija" tem o mesmo significado de "pegar alguém com a mão na massa", "pegar alguém no flagra", "pegar alguém em flagrante", "apanhar alguém com a mão na cumbuca" e outras tantas parecidas.

E em inglês? Se ninguém achou, não tem porque se preocupar. Para dizer "pegar alguém com a boca na botija", falantes de inglês dizem "catch someone red-handed". Veja alguns exemplos:

•I was caught red-handed playing hooky. (Eu fui pego com a boca na botija, matando aula)
•We were caught red-handed with the stolen items in the pocket. (A gente foi pego em flagrante com os objetos roubados no bolso)
•He was caught red-handed by his wife. (A esposa dele pegou ele com a mão na massa)
Bate-boca
No Brasil, dependendo da cidade ou região, há muitas expressões para ser referir a um "bate-boca": ter um "arranca-rabo", um "arranca-toco", um "bate barba", um "baticum", um "bocório", um "quelelê", um "sururu", um "tempo quente" e por aí vai. Em inglês, o mais comum é dizer: “have an argument”. Veja exemplos:

•The last time we had an argument, we spent years without looking at each other. (Dá última vez que a gente teve um bate boca, a gente passou anos sem se olhar.)
•They were having a heated argument this morning! (Eles estavam tendo um baita tempo quente hoje de manhã.)
•I don’t wanna have an argument about that! (Eu não quero bater boca por causa disto!)
Informalmente, de acordo com dicionários e livros, os britânicos preferem dizer “have a row”. Quando queremos designar um bate-boca entre amigos ou membros da família, dizemos “have a quarrel”. Porém, se envolve dois amigos achegados ou um casal de namorados podemos dizer “have a tiff”.

segunda-feira, 28 de junho de 2010

Ensinar Valor do Dinheiro (Danuza Peixoto)

Por Içami Tiba
Uma criança pode apreender sobre tudo o que acontece à sua volta. Apreender é captar para poder usar. Se não conseguir usar é porque apreendeu mas não aprendeu. Aprender é tornar-se dono de um conhecimento.

Se ela vê dinheiro e logo quer comprar qualquer coisa, significa que ela aprendeu que dinheiro é para gastar; mas, se ela quiser guardar, é porque aprendeu algo a mais que gastar. Gastar ou guardar pode ser aprendido pela observação ou pelo aprendizado. É do instinto do bebê levar à boca tudo o que pega. Mais tarde a criancinha quer pegar tudo o que vê.

Com quem a criança aprendeu a gastar ou a poupar dinheiro? Por que nenhuma criança vai à rua e vai se apossando de tudo o que vê num supermercado? Porque ela não vê alguém fazendo isso e quando ela quiser fazer, sempre terá algum adulto que lhe dirá para não fazer assim. Para se apossar, tem que pagar. Se ela insistir em pegar, seu adulto responsável lhe dirá para não fazê-lo porque é preciso pagar para pegar. Se ela pegar sem que tal adulto veja, o dono do objeto pretendido ou qualquer outro que estiver por perto ou até mesmo o segurança do supermercado vai proibi-la e se ela fizer escondido, será pega em flagrante por furto. É o limite que a sociedade impõe.

Por que a criança tentou se apossar de algo que não é seu? Porque em casa ela podia pegar o que quisesse, menos o que os adultos proibissem. Se ela pudesse fazer em casa tudo o que quisesse, não entenderia o limite que fora de casa outros adultos iriam lhe impor. Em uma casa onde adultos não estabelecem nenhum limite estão deixando de ensinar uma importante regra social: não nos apossamos do que não nos pertence. A criança aprende a lidar com sua vontade de pegar: em casa é mais permissivo e na rua não é. Mas ela observa seus pais e outros adultos pagando para se apossar das compras que fizeram. Ela apreendeu esta imagem. Quando ela pega e pede para a mãe pagar, ela aprendeu que, para possuir, tem que pagar. Também aprendeu que são os adultos que têm dinheiro. Logo ela também quer ter a posse do dinheiro. Isso acontece antes de ela saber o valor unitário de cada moeda ou nota.

Quando a criança entrega uma moeda para se apossar de um brinquedo na loja, ela aprende o valor intrínseco em cada unidade de dinheiro. É quando pergunta aos pais o que ela consegue comprar com “aquela moeda”.

É este o momento oportuno para se ensinar à criança que se quiser comprar um brinquedo ela tem que juntar dinheiro. Então ela sai correndo atrás das moedas soltas pela casa, o que deve ser reforçado pelos pais, e pede dinheiro a quem ela achar que o tem. Os pais têm de ajudar o filho a selecionar estas pessoas: não se pode pedir dinheiro aos funcionários da casa, mas nada impede que peça aos parentes próximos. Não se pode pegar o dinheiro dos outros sem pedir para eles. Sentar com pai, mãe ou qualquer outro adulto de confiança, para contar o “seu dinheiro” é algo que lhe dá satisfação e significado ao acumular dinheiro. É preciso deixar tudo muito bem explicado ao filhinho: que o dinheiro é dele e pode comprar o que quiser desde que os pais aprovem. Sem esta explicação os pais correm o risco do filho aprender que: “o dinheiro é meu e compro o que eu quiser”. Os pais não podem dar dinheiro hoje para os filhos comprarem drogas amanhã.

É quando o filho começa a dar significado ao dinheiro e aprende a lidar com o seu real valor que se pode começar a combinar sobre mesadas. A Educação Financeira hoje é tão importante que lhe dedico um capítulo inteiro, com 14 páginas, no meu livro Adolescentes: Quem ama, educa!, Integrare Editora.

sábado, 26 de junho de 2010

Como a escola pode formar leitores diante das padronizações que minimizam a deliciosa experiência da leitura por prazer?(Danuza Peixoto)

por Eliana Asche*



Se existe um tema batido e rebatido no espaço escolar é o da necessidade de formar alunos-leitores. A leitura - dizem - é fator fundamental na formação dos indivíduos. Dizem, mas não provam. Associamna sempre a propostas e justificativas como "formar hábito", "quem não lê, não escreve", etc., e basta. O interessante neste caso é o que não foi dito...

Os professores leem? Os pais leem? O que leem estes grupos? A escola é incentivadora da leitura ou apenas reitera o consagrado discurso de que esta é um bem inalienável e, se não conseguirmos fazê-la penetrar no mundo da sala de aula, não haverá salvação para a escola.

O primeiro balanço deste barco: na escola, trabalha-se com uma espécie de conteúdo padrão, um corpus mais ou menos fixo que dificilmente acomoda o alto grau de mobilidade necessário ao trato com o material literário. A singularidade do fato estético é incompatível com a padronização, a sequência, a seleção e a organização de conteúdos requeridas pelo formato das disciplinas escolares. Como então fazer com que os sujeitos-leitores apreendam o fenômeno artístico nas realizações deste? Como entender a finalização artística na recepção desses leitores em situação escolar, se, em cada leitor e época, a leitura renasce de forma diversa?

Umberto Eco, em Seis Passeios pelo Bosque da Ficção (1994), lembra de dois conceitos já tratados por ele em outras obras, que são os de "leitor modelo" e "autor modelo". O leitor modelo que a escola pretende formar deve ler de uma certa maneira - a maneira certa. Daí o leitor contumaz ser designado como detentor do tal "hábito de leitura" - e hábito, lembranos qualquer dicionário de bolso, referese à reiteração padronizada e frequente daquela prática.

No caso do ensino literário, não se pode fugir do fato de que a escola solicita a criação de um leitor padrão. Por mais que o professor imagine trabalhar especificida des, observações originais e únicas, o formato das disciplinas escolares exige uma padronização mínima de leitura.

A escola solicita precisamente que os fatores de singularidade da leitura sejam - se não abandonados - pelo menos mantidos na sua condição mínima. A disciplina escolar e o próprio docente devem padronizar determinados procedimentos que separem o certo do errado, para que os alunos possam ser ao menos avaliados de um modo comum.

Nada proíbe, nas escolas, que se faça uso dos textos para fruir e devanear. Mas, lembra mais uma vez Eco, "o devaneio não é coisa pública". Ou seja, o devaneio é incompatível com a formalidade das atividades escolares, e os determinantes extraescolares solicitam que certas leituras artísticas ou ficcionais sejam contidas num formato disciplinar, em que se consagram as "formas corretas de ler". Acrescente-se a isso o discurso intra e extraescolar que reafirma a necessidade da leitura ficcional e, contraditoriamente, resulta na parca sobrevivência de leitores de literatura de ficção após o término do período de formação. Todos esses discursos pedem releitura, decifração nova da matéria discursiva consagrada.

ESCOLA E LEITURA

A própria definição do que deve ou não ser consagrado como matéria escolar, no caso do ensino literário, é assunto que pede elucidação. A recorrência do cânon literário sujeita-se a uma variabilidade cujos determinantes não se encontram necessariamente limitados ao espaço escolar. Ao professor da área, fica a pergunta: são estas as obras que devem ser estudadas? Quem as consagrou? Não basta procurar no circuito acadêmico as respostas. Há outros fatores extraescolares e extra-acadêmicos que participam da elaboração desses cânones.

Ao focalizar nossa visão sobre os materiais impressos, didáticos ou não, acabamos por obter respostas parciais sobre a forma como este debate, travado no campo externo à es* Eliana Asche é doutora em Educação e professora de Língua Portuguesa, Literatura e Redação da Fundação Escola de Sociologia e Política de São Paulo. Sua pesquisa aborda o ensino de Literatura nas escolas cola, incorporou-se no currículo de modo geral, na disciplina de Língua Portuguesa e Literatura Brasileira de maneira específica e, enfim, materializou-se na edição de livros escolares e nos livros de literatura especialmente produzidos para uma classe ou tipo de leitores.

A aquisição dos códigos de leitura dá-se especialmente no espaço escolar, quando do ingresso do aluno na primeira série do ensino formal. O que ocorre não é ainda leitura, mas apropriação de mecanismos de registro e decifração do código escrito. O livro e a palavra impressa, todavia, parecem ser sempre os condutores de todo o processo de escolarização.

À cartilha ou ao livro de primeiras letras, seguem-se as pequenas seletas, as narrativas de fôlego curto, o livro didático, os livros paradidáticos e as chamadas leituras literárias infantis, juvenis e adultas. Este rol de materiais impressos é dado a ler aos alunos pela instituição escolar (em um sentido que abrange o público e o privado).

O ato de ler, que envolve o código escrito e é amparado pelo suporte do livro ou do impresso escolar, percorre todos os níveis de formação escolar. Na escola, insiste-se sistematicamente na necessidade de criar hábitos de leitura para a aquisição de comportamentos de língua e pensamento.

A instituição escolar credita aos textos escritos e aos livros todas as possibilidades de transmissão do saber, pois o patrimônio cultural e científico estaria bem sedimentado na palavra devidamente impressa.

Em outras palavras: na sala de aula, o contato com o texto escrito ampararia toda a mediação entre o aluno e o saber. É dessa forma que o ato de ler é reconhecido como intermediário entre indivíduo, razão e apreensão do mundo. Não é bem assim. Representado pela codificação da escrita, o mundo circundante da criança e do jovem está ocultado, e sua decifração só se efetua no ato de decodificação do signo escrito, que lhes proporcionará acesso racional ao conhecimento.

Uma vez concebido, o livro como meio, possibilidade de acesso ao conhecimento, a relação entre escola e leitura reproduz-se nos entendimentos de escola como sinônimo de obtenção de saber absoluto e de palavra escrita e impressa como depositária do real. Que a verdade está contida no continente - a palavra, sacramentada pelo discurso da escola - é aforismo reconhecido pelo senso comum e reiterado pelo discurso científico de caráter positivista.

Muitas vezes, o professor que pretende incentivar leitores, só tem acesso aos livros que chegam às escolas como material gratuito de divulgação das editoras. Ele mesmo não pode se permitir a leitura gratuita, de gosto, de fruição: sua leitura já está condicionada pelos objetivos da série, pelo tratamento interdisciplinar que possibilita, etc.

As escolhas dos professores - que provavelmente nem seriam as dos alunos - ficam restritas a um conjunto de obras cujos temas, ilustrações, proporções físicas, estilo estão ditadas mais pelas pesquisas de mercado, do que pelas qualidades literárias propriamente ditas daqueles materiais. Mesmo quando se trata de um professor de Literatura, do ensino médio, os temas, as épocas, os vestibulares e os livros didáticos dizem mais sobre o que, quando e porque devemos ler, do que a velha cantilena de que o livro é essencial para a formação das crianças e jovens na escola.

O resultado dessa contenda resulta na repetição, como de um mantra de que a leitura na escola é essencial, que é preciso reforçar o hábito da leitura enquanto saem das escolas alunos que nem chegaram a ter a excepcional experiência de ler por prazer, por gosto e por vontade.

* Eliana Asche é doutora em Educação e professora de Língua Portuguesa, Literatura e Redação da Fundação Escola de Sociologia e Política de São Paulo. Sua pesquisa aborda o ensino de Literatura nas escolas

sexta-feira, 25 de junho de 2010

EDUCAR É UM ATO DE AMOR (Pastora Simone Paim)

Em meus escritos procuro dar algumas definições das coisas, conforme as vejo. Naturalmente sempre que uma pessoa quer saber o significado de uma coisa, ela recorre a um bom dicionário. Quando todavia você quer dizer alguma coisa, não expressa nos dicionários, você cria uma palavra ou expressão. Algumas vezes recorri a estas ações para expressar o que realmente sentia ou compreendia sobre um pensamento ou atitude. Isto porque às vezes as pessoas com quem convivemos não entendem as razões íntimas que nos movem a uma determinada direção na vida.
Um grande amigo meu e filho na fé, certo dia me disse: pastor Stêvão, por que você pensa tanto em alfabetizar as pessoas, educar os jovens e adolescentes e criar escolas ao invés de criar igrejas. E disse-me mais: Eu penso que o mais importante é construir igrejas, é falar de Jesus.
Agora, meu irmão leitor, como poderia explicar a esse amigo, meu filho na fé, que ensinar é mais que falar, assim como escrever é mais do que pregar. Que uma escola é mais importante que um templo, para o ensino. Não pense que eu estou falando alguma coisa absurda. Para explicar as coisas como você as entende é necessário que você use as palavras que traduzam exatamente aquilo que está pensando, caso contrário a comunicação não será perfeita.
Vejamos o que Jesus disse: Ide, fazei discípulos, ensinando a guardar todas as coisas que vos tenho dito (Mat. 28:19). Ninguém jamais fará um discípulo sem ensiná-lo. Jesus mencionou de que maneira o seu discípulo seria identificado. Ele disse: "nisto conhecerão todos que sois meus discípulos, se fizerdes o que eu vos mando".
Como fazer o que ele mandou se desconheço o seu mandamento, se confundir os 10 mandamentos dados por Moisés com os mandamentos dados por Jesus. É evidente que ainda não vejo as coisas claramente: Ainda não sei o que são as obras da lei e o espírito de vida em Cristo Jesus; os filhos de Abraão e os filhos de Abraão pela fé, as posteridades e a posteridade; Agar, os filhos da escravidão e Sara, os filhos da liberdade. Você pode observar como as coisas podem se tornar cada vez mais complexas?
Falar não é o mesmo que ensinar, como transmitir conhecimento não é o mesmo que treinar para a vida. A pregação não alcança o mesmo que a leitura, porque ouvir uma pregação ou uma música, não exige esforço mental. A pregação, quando bem elaborada, gera entusiasmo, mas a leitura exige concentração, esforço para compreensão do que está escrito.
Assim, podemos fazer da estrutura física de uma escola um templo, mas um templo não poderá ser uma escola, porque um grande espaço físico dificulta o aprendizado. Numa grande campanha evangelística todos saem edificados, porque "a fé vem pelo ouvir e ouvir a Palavra de Deus" mas nada ou quase nada "instruídos" nas verdades anunciadas. Digo entre nós, os pentecostais, porque sou pentecostal. Basta ouvirmos a palavra dita com bastante entusiasmo, seguida de línguas estranhas, que já nos soltamos em oração. Resultado: O culto foi maravilhoso! E foi mesmo! Mas o que nós aprendemos? Pense e responda!
As aves dos céus levam aquela semente tão fácil como ela foi semeada em nossos corações. Somente as sementes que lançam suas raízes em terra funda, são as que produzem frutos, conforme o ensino do Senhor. Raízes fundas querem dizer ensino, enquanto as ramas superficialidade.
O grande problema enfrentado hoje pela igreja, e pelos pastores, não é a falta de avivamento, nem de gente que fale de Jesus, mas a enorme necessidade hoje é de encontrar gente que estão procurando aprender de Jesus. E olhe que Ele convidou: aprendei de mim, que sou manso e humilde de coração.
Todos querem ser obreiros, todos querem pregar, todos acham que podem ensinar e às vezes quando estão fora da escala, chegam até ao ressentimento. Que todos queiram levar o recado de Deus é muito bom, mas primeiro é necessário conhecer o recado, isto é, a Bíblia. Devemos começar com aquilo que sabemos: o nosso testemunho pessoal, como ensinei na mensagem passada. Depois sentar para aprender.
Vejo pessoas conhecidas por todos pela mídia se convertendo ao evangelho. Quando pessoas famosas se convertem, é algo maravilhoso. Seu testemunho revela o poder de Deus. É natural que todos os crentes glorifiquem ao Senhor, mas quando esse testemunho, do novo convertido, toma o tempo do culto, é aí que reside o problema. Não sentam para ouvir e aprender.
Depois de pouco tempo estão fora da Igreja, falando mal de tudo e de todos. Desonram seus pastores comentando: meu pastor falou que eu não devo fazer isto, mas ele não manda em mim. Eu faço o que eu quero e vou continuar indo à igreja, o pastor não pode me impedir." Tornaram-se evangélicos, mas é contra Jesus que estão falando. Não deram tempo ao tempo para aprender de Jesus, porque ouviram-se sempre a si mesmo. Depois, já não suportam mais ouvir ou falar de suas vidas de outrora. Ficou tão chato, que nem eles agüentam. Deixou de ser o testemunho para ser um tristemunho. Como Judas, o escariotes, que andou um pouco com Jesus, mas só aprendeu da bolsa, porque era o tesoureiro.
Essas pessoas vão de Igreja em Igreja, falando de Jesus, arrastando multidões. Não há mal nenhum nisto, se depois que dessem seu testemunho se assentassem para ouvir a pregação e aprender com a Palavra de Deus. Não estou falando de humildade, porque é hoje uma virtude em extinção. Vamos aprofundar o tema: Aprendei de mim: um ato de amor! Passados alguns meses, ouvimos que aquela pessoa maravilhosa caiu em pecado, ou voltou a sua velha vida. Sabe por quê? Vou atrever-me em responder: O testemunho dela, depois de algum tempo, não tinha valor nem para edificação dela mesma.
O pior disto tudo é que ela se achou capaz de ensinar doutrinas para a própria igreja. Afinal já tinha falado em tantas igrejas e sempre muito aplaudida, achou-se capaz de emitir normas para a igreja. Quando questionada, achou mais fácil afastar-se do evangelho de Jesus ou fundar uma nova denominação, do que aprender de Jesus em humildade. O erro sempre será erro, assim como o pecado sempre será pecado.
Jesus nos chama para nos convertermos do pecado. A pessoa se converte e testemunha essa conversão, confessa a sua velha vida de pecado. Depois de algum tempo testemunhando nas igrejas, pessoas que não aprenderam com Jesus, porque não tiveram tempo para ouvir e aprender dele, pois a fé vem pelo ouvir a Palavra de Deus e não por testemunhar, passam a ver a sua velha vida não mais como uma vida de pecado que as levou à conversão. De quem é a culpa por esses testemunhadores passarem tão depressa de testemunhas de Jesus ao abandono da fé ou a doutores da igreja? Da mídia ou da falta de zelo pela igreja?
A estas interrogações prefiro responder com o ensino. O novo convertido, deve aprender de Jesus. O testemunho, por mais maravilhoso que seja, não deve substituir a pregação e o ensino da Palavra de Deus no culto. O maior de todos os testemunhos é o testemunho que Deus deu acerca de seu Filho Jesus. Assim que um grande testemunho deve usar apenas uma parte do culto, depois o testemunhante deve assentar-se e ouvir da Palavra, para o seu próprio benefício espiritual. Se houver mais humildade, mais tolerância, mais amadurecimento espiritual, mais amor, sempre acharemos irmãos que vivem e amam a Jesus como nós e diminuirá o número de denominações e de pessoas enfraquecidas na fé.
Não que sejamos perfeitos, mas para mim que sou pentecostal, nunca foi problema participar com os irmãos tradicionais, mas o importante é que nunca lhes causei problemas ou divisões. Quando estou entre os metodistas, todos me acham metodista. Quando estou entre os batistas, presbiterianos, congregacionais, luteranos, episcopais, me comporto como um deles. Não preciso me esforçar para ser um batista entre os batistas, presbiteriano entre os presbiterianos, pelo contrário me sinto um deles. Se sou um deles, as suas alegrias são as minhas alegrias, os seus hinos são os meus hinos. Sinto-me honrado e feliz por ser de todos os irmãos.
Com o meu programa de alfabetização pela Bíblia, trabalhamos com 90 denominações. Quando estamos juntos, sentimos as alegrias e o antegozo dos céus. Nos céus não haverá denominações, mas redimidos pelo sangue de Jesus! Estar entre os adoradores de imagens de escultura ou entre os que invocam os espíritos dos mortos, não é a mesma coisa! Estes não são dos nossos!
Todos lutamos para a igreja crescer em número, mas pouco para que ela seja edificada. Em atos 9:31 diz que a igreja crescia em número e era edificada. Edificada quer dizer que a igreja era instruída na Palavra do Senhor. Instruir quer dizer educar. Uma pessoa que não é educada na palavra de Deus, tem muito pouco fundamento para resistir os ventos e os temporais da vida.

quarta-feira, 23 de junho de 2010

CRIANDO FILHOS À MANEIRA DE DEUS (Pastora Simone Paim)

CRIANDO FILHOS À MANEIRA DE DEUS
Mateus 5:48
"Portanto, sejam perfeitos em amor, assim como é perfeito o Pai de vocês, que está no céu."
James Dobson tem um livro cujo título é: “Ser Pai Não É Coisa Para Covardes”. Não é nada fácil ser pai.
Justamente no momento em que você começa a ficar experiente com a tarefa, seus filhos estão prontos para sair de casa.
Depois, há muitas vozes confusas em nossos dias oferecendo muitas opiniões diferentes acerca de como ser um bom pai.
Um homem tinha cinco teorias sobre paternidade e nenhum filho e depois ele tinha cinco filhos e nenhuma teoria.
Vou fazer uma pergunta aos pais: Onde vocês procuram ajuda? Para quem vocês olham quando estão necessitados de ajuda e de conselhos a respeito de agirem bem como pais? Quem é o seu modelo? Há somente um Pai, na história, que foi sempre perfeito. É o nosso Pai Celestial. Mt 5.48 (Na BLH): "Portanto, sejam perfeitos como perfeito é o Pai Celestial de vocês."
Deus é o modelo perfeito de pai!
Você quer ser um grande pai? ...você pode ser um grande pai! O segredo é simples: Trate os seus filhos da maneira como Deus trata você. O Pai Celestial é um pai perfeito para conosco. A maneira como Deus trata os seus filhos é a maneira como nós devemos tratar os nossos.
Então, hoje eu quero que observemos a Deus como Pai, a maneira como Ele nos trata e a partir disso receber ajuda para a tarefa de ser pai.
Esse assunto interessa às mulheres, porque elas desejam se sentir seguras acerca daquele que é ou será pai de seus filhos.
Os homens, portanto, deverão levar esse assunto em alta conta, porque lhe diz respeito.
Em primeiro lugar, se eu quero ser como meu Pai que está no céu eu preciso
Esta é a chave. Eu preciso entender meus filhos.
Sl. 103.13-14 BLH - "Como um pai trata os seus filhos com bondade, assim o Eterno lembra-se de que somos pó." Circule a palavra "feitos".
Deus sabe do que somos feitos. Ele nos entende. Ele entende a nossa
Esta é a primeira lição: Se eu vou ser um bom pai...
EU PRECISO ENTENDER MEUS FILHOS
A reclamação número um que as crianças geralmente têm dos seus pais é: "Eles
Pv. 24.3 BLH - "Com a sabedoria se constrói a casa e com sabedoria se consolida."
Deus diz que isso é o princípio básico de motivação, a fundação.
Ele diz que nós precisamos estudar os nossos filhos. Nós precisamos saber o que faz
Cada criança tem uma inclinação singular, uma personalidade e um temperamento.
Aqueles de vocês que são pais de mais de um filho sabem que eles são diferentes.
Você não pode motivá-los da mesma maneira. Eles não têm os mesmos pontos
Nós não deveríamos tentar colocá-los dentro da mesma forma. Cada pessoa é
precisamos entender isto.
Pv. 22.6: "Instrua a criança segundo os objetivos que você tem para ela, e mesmo com o passar dos anos não se desviará deles." “Instrui o menino no caminho em que deve andar, e, até quando envelhecer, não se desviará dele”. Este é um dos versos mais recitados da maneira errada e um dos mais mal
Este verso não é uma promessa, é um provérbio.
Eu cresci ouvindo este verso traduzido da seguinte maneira: "Quando o seu filho memorizar as Escrituras, tenha certeza que ele venha a conhecer ao Senhor e ser pouquinho e for um adolescente, ele vai se rebelar, ir na direção errada e fazer no seu leito de morte, ele vai lembrar do que lhe foi ensinado na infância e, no seu
Duas coisas acerca desta interpretação: Seu filho desperdiça a vida e no seu leito de
Em segundo lugar, ela não é verdade! Eu há muitos pais cujos filhos cresceram num
Portanto, esta interpretação não é verdadeira.
O que este verso significa? Como eu disse, não é uma promessa, é um provérbio.
A chave para entendê-lo é a palavra "caminho". "caminho" significa estilo,
Cada criança é naturalmente planejada para ir em uma determinada direção.
Nós precisamos entender nossos filhos. Você tem que entender o temperamento de seus filhos. Se eles são introvertidos, não tente fazê-los falantes. Se eles são falantes, não tente fazê-los comedidos.
Você os compreende.
Qual é a prova que você os compreende ? Pv. 14.29 - "Um homem de entendimento
Depois disto: Se eu vou ser um bom pai...
EU PRECISO ACEITAR MEUS FILHOS
Realmente aceite-os! ...Você é perfeito? [pergunte aí] ...Mas Deus aceita você do jeito que você é. Isto é graça.
Deus quer que você aceite seus filhos do jeito que eles são. Isto se chama graça. Você aceita os seus filhos.
Nós temos a tendência de rejeitar nossos filhos quando eles fazem coisas erradas:
...quando não se parecem da maneira como queremos que eles se pareçam;
...quando eles não se vestem da maneira como queremos que eles se vistam;
...quando eles não alcançam os nossos padrões como se nós fossemos o padrão
Você sabia?: A Bíblia diz que os filhos são um presente de Deus. Tem você aceitado este presente?
Amado, foi Deus quem escolheu os filhos que você teria.
A ciência está aí tentando descobrir maneiras dos pais optarem pelos filhos que vão querer ter; mas em vão: É Deus quem escolhe!
Lá em casa nós, por esses dias, estamos numa torcida organizada: queremos que o próximo bebê seja menina. Minha esposa está dizendo que os enjôos estão diferentes... tudo está diferente... e nós na torcida dizemos: é menina!! Mas o máximo que fazemos é torcer! No final, sabemos que é Deus quem escolhe os filhos para nós e nós acabamos contentes da mesma maneira.
Por isso que lhe digo: É Deus quem coloca os filhos em sua família. Você tem que aceitá-los como um presente de Deus e não tentar fazê-los do jeito que você é.
Você tem que afirmar a singularidade deles.
Alguns pais que dizem: "Você tem que ser como eu. Você tem que estar interessado nas coisas que eu tenho interesse. Você tem que ser tão bom na escola como eu fui. Você tem que ser tão atlético como eu fui. Você tem que se interessar em piano como eu fui."
Ou mais exigente: "Você tem que ser melhor na escola do que eu fui. Você tem que ser mais atlético do que eu fui."
O pai que faz assim está dizendo: Não aprecio a maneira como Deus fez essa criança. Sutilmente, isto diz à criança : “Oh!, se eu quero ser aceito pelo meu papai, não posso ser eu mesmo. Se quiser ser aceito pela minha mamãe, não poderei ser eu mesmo. Eu tenho que ser como os meus pais para que seja aceito por eles." ...Isto é trágico! É de partir o coração.
Portanto, diga comigo, todos vocês: Se eu quero - ser como meu Pai Celestial - , tenho que entender meus filhos, - aceitar meus filhos.
...e agora, a próxima lição: Se quero ser um bom pai:
EU PRECISO DISCIPLINAR MEUS FILHOS
Hb.12.6 BLH – “O Senhor disciplina a quem ama”. É um sinal do amor de Deus quando você é disciplinado, corrigido. A Bíblia diz que se você diz que é um cristão e você está pecando e não recebe nenhuma disciplina, então na verdade você não é um cristão. Disciplina é a evidência de que você é um crente.
A Bíblia diz que se eu não disciplino meus filhos, então duas coisas são verdade:
1. Isto prova que eu realmente não amo aos meus filhos. Pv. 13.24: "Quem se nega a castigar seu filho, não o ama”" Se eu permito que ele faça o que bem entende, isso mostra que eu não me interesso por ele.
2. Isto mostra que eu estou participando na destruição deles. Pv. 19.18: "Corrija os seus filhos enquanto eles têm idade para aprender; mas não os mate de pancadas." Uma outra versão diz: "Discipline os seus filhos enquanto eles são pequenos o suficiente para aprender”. Se você não o fizer, você os estará ajudando a destruírem-se a si mesmos." É muito importante que você entenda a diferença entre disciplina e punição. Deus nunca pune os seus filhos. Ele os disciplina. Toda punição para os seus pecados foram colocadas sobre uma pessoa: Jesus Cristo na cruz.
Por que Deus puniria a Jesus Cristo, deixando ele tomar toda a punição na cruz, e voltaria a dizer: "Você tem que ser punido também"? Isto é uma dupla condenação. Toda a punição para tudo de errado que você já fez e ainda vai fazer e até a punição para as coisas erradas que seus filhos fizeram e vão fazer, já foi sofrida na cruz. Esta é a razão porque a Bíblia diz em Romanos 8.1: "Agora não há nenhuma condenação [ou punição] para os que estão em Cristo Jesus."
Deus não pune os seus filhos. Ele os disciplina.
Agora, como você disciplina seus filhos?
Na Bíblia, Deus diz pelo menos três coisas, se você vai disciplinar os seus filhos: Discipline seu filho...
1. CALMAMENTE
"O tolo mostra toda a sua raiva, mas quem é sensato se cala e a domina." (Pv.
29.11) e: "Pais não tratem os seus filhos de tal maneira que eles fiquem irritados.
Ao contrário, vocês devem criá-los com disciplina e de acordo com os ensinamentos cristãos." (Ef. 6.4 BLH).
Quantas vezes batemos nos filhos não porque eles estavam sendo disciplinados, mas para aliviar a nossa própria frustração?
2. ...discipline seu filho... RAPIDAMENTE
Pv. 13.24 diz: "Quem ama o seu filho não hesita em discipliná-lo"
Não use esta frase: "Espere até o seu pai chegar!" Há muitas coisas que a criança vai fazer em sua mente racionalizando durante aquele tempo.
3. ESPORADICAMENTE
"Pais, não irritem os seus filhos para que eles não fiquem desanimados." (Cl. 3.21)
Não se bate nos filhos o tempo todo!
Mães: se vocês têm crianças pequenas, ao invés de ficar dizendo duas mil vezes:
"Não mexa aí, não mexa aí, não mexa aí”, tudo o que você precisa fazer é tornar a sua casa à prova de crianças por alguns anos. Tire as coisas que quebram fácil e guarde-as por alguns anos.
Muitas disciplinas podem ser evitadas se você simplesmente planeja antecipadamente.
Se você tem crianças pequenas e vai fazer uma longa viagem de carro, é tolice não por brinquedos dentro do carro. Trinta minutos de viagem e eles vão começar a brigar entre si.
Não discipline as crianças por serem crianças; você as disciplina por causa de rebelião. Grande diferença.
Uma quarta lição é a seguinte: Se eu quero ser como meu Pai Celestial....
EU PRECISO EXPRESSAR AMOR PARA COM MEUS FILHOS
A Bíblia é cheia de exemplos do amor de Deus por você e por mim e do amor do Pai por Seus filhos.
Há três maneiras específicas que você precisa para expressar amor.
Cada um de vocês, se você é um pai, você ama aos seus filhos... Você expressa o seu amor para os seus filhos de uma maneira que você pensa que é apropriada. O que você precisa fazer, se você quer ser um grande pai, é de uma maneira que eles entendam, que em geral, é diferente da nossa maneira.
Através de afeição.
É o toque. Contato físico, abraços, beijos, tapinha nas costas, carinho. Se você não cresceu numa família como essa, você pode aprender!
A Bíblia diz no Sl 145:9: "O Senhor é bom para todos; a sua compaixão alcança todas as criaturas”. Deus é muito afetivo conosco! Mas estudos têm demonstrado que os pais são afeiçoados fisicamente para com seus filhos apenas 60% do que as mães o são. Pais, tenham coragem de abraçar e beijar seus filhos. Ame seus filhos. Mostre afeição pelos seus filhos. Mostre que você se preocupa com eles. Venha para casa para abraçar e beijar. Um toque pode re-energizar uma pessoa, especialmente quando ela está nervosa.
Em algum momento hoje, dê um toque de amor em cada membro de sua família.
(a segunda maneira para expressar amor): Através de Afirmação.
A maneira como falamos. Salmo 145.14 - "O Senhor sustém a todos os que estão a cair, e levanta a todos os que estão abatidos."
Nós moldamos os nosso filhos através da maneira como falamos com eles.
Você diminui seus filhos quando fala com eles? Ou você fala com eles como pessoas, pessoas pequenas?
Não ridicularize seus filhos na frente dos outros! Edifique-os, encoraje-os.
Uma coisa que eu estou tentando ensinar ao Davi é que é legal fracassar se ele pelo menos tentar. Eu quero que ele tente coisas novas, sem ter medo de fracasso.
Todo mundo elogia você quando você só recebe nota "dez" na escola, quando você se dá bem, quando você ganha o concurso.
Mas o que dizem quando você perde? O que dizem aos nossos filhos quando fracassam? ...Este é o momento quando eles precisam ser encorajados.
(a terceira maneira para expressar amor): Através de Atenção.
Esta é provavelmente a maneira número um em que as crianças sentem que são amadas.
Quando foi a última vez que você sentou com os seus filhos "olho a olho", sem pressa e disse a eles: "Papai e mamãe te amam, filho."
Se eu quero ser como meu Pai Celestial, eu deverei dar atenção, afirmação e afeição aos meus filhos.
...mas finalmente, se quero ser um bom pai
EU PRECISO SER CONSISTENTE COM MEUS FILHOS
Sl. 145.17 BLH - "O Deus eterno é justo em tudo o que faz e bondoso em todos os seus atos."
Circulei a palavra "tudo". A palavra "justo" significa certo. Ele é correto em tudo o que faz.
Você como pai está ensinando todo o tempo. Se você tem filhos, saiba que existem antenas captando tudo. Pequenas orelhinhas captando tudo o que você diz. Goste ou não, você está ensinando 24 horas por dia. Você nunca terá confidencialidade naquilo que diz em casa. Nunca. Eles estão observando você e vigiando tudo o que você diz ao telefone, como você lê o jornal e como você responde à sua esposa ou ao seu marido. Você está ensinando o tempo todo através do seu exemplo.
Por essa razão você precisa ser consistente e autêntico, e cuidadoso. Você não vêm à igreja no Domingo e canta, ora... e na Segunda-feira você debanda completamente. Você tem que viver uma vida consistente diante dos seus filhos.
Pv. 20.7: "Como são felizes os filhos de um pai honesto e direito!"
Como é que você demonstra honestidade? De duas maneiras.
Primeiramente, você não se faz de perfeito. Você admite quando está errado. Algumas vezes você tem que dizer aos seus filhos: "Eu sinto muito. Eu cometi um erro." Orgulho vai à frente da destruição.
Mas antes da honra há humildade. Você é honesto quando você é honesto acerca dos seus erros porque você não é um pai perfeito, ou uma mãe perfeita. Seja honesto.
E em segundo lugar, guarde as suas promessas. Sl. 145.13: "...o Senhor é fiel em todas as suas promessas e é bondoso em tudo o que faz". Ele é o Pai Perfeito.
A causa número um de amargura em muitas famílias são as promessas quebradas. "Papai, o senhor prometeu que ia me levar pra pescar." - As coisas vêm à tona. "Mamãe, você me prometeu..."
Se você não é um pai confiável, que idéia seus filhos têm acerca de Deus? A criança vem a igreja e nós lemos: "Nosso Pai que está nos céus..." "Se Deus que está no céu é como meu pai na terra, eu não creio nele. Meu pai terreno não é confiável. Por que é que eu deveria acreditar em meu Pai Celestial?" Talvez você tenha que pedir desculpas aos seus filhos. "Eu sinto muito. Vamos começar de novo. Eu não sou perfeito. Vamos tentar de novo."
Conclusão
Tem um verso na Bíblia que considero apropriado para o Dia dos Pais: é o último verso do Antigo Testamento.
Esta é a última coisa que Deus disse no Antigo Testamento antes que Jesus surgisse no cenário do Novo Testamento. Ml. 4.6 - "E Ele converterá o coração dos pais aos filhos e o coração dos filhos a seus pais para que eu não venha e fira a terra com maldição."
Você quer mesmo ser um grande pai? Então...
VOCÊ PRECISA ENTENDER SEUS FILHOS,
VOCÊ PRECISA ACEITAR SEUS FILHOS,
VOCÊ PRECISA DISCIPLINAR SEUS FILHOS,
VOCÊ PRECISA EXPRESSAR AMOR PARA SEUS FILHOS,
VOCÊ PRECISA SER CONSISTENTE COM SEUS FILHOS.

sexta-feira, 18 de junho de 2010

Você está atento ao que o seu filho está comendo?

Os casos de obesidade infantil têm aumentado assustadoramente nos últimos tempos, a ponto de profissionais da saúde envolvidos com a questão se deter a estudar sobre o assunto e constatarem que 10% da população infantil apresentam sobrepeso, sendo considerada hoje uma epidemia mundial.
Atribui-se que a condescendência dos pais em alimentar seus filhos inadequadamente, se deve muito ao crédito dado ainda aos mitos de que “a criança gorda é sinal de saúde” ou “criança para crescer forte tem que comer muito”, e por isso exageram na quantidade ou deixam de priorizar qualidade do que eles ingerem o que além de nocivas à saúde, podem predispô-las a graves doenças como diabetes e hipertensão arterial.
Por outro lado, a necessidade dos pais saírem para trabalhar, os obriga a buscar uma maior praticidade na sua rotina diária, o que implica uma mudança de hábitos menos saudáveis para os filhos, tais como: a substituição de alimentos caseiros por produtos prontos (fast food) e que somados à vida sedentária das crianças que hoje trocam as brincadeiras ao ar livre com boa movimentação, por programas de TV e jogos eletrônicos, que alteram drasticamente o estilo de vida das crianças, refletindo a sociedade industrializada em que vivemos. Segundo a médica Ana Beatriz B. Silva, autora de “Mentes Insaciáveis” a obesidade apesar de não ser classificada como um transtorno mental, ou seja, não ser considerada uma categoria diagnóstica dentro dos transtornos alimentares, caracteriza-se por perturbações no comportamento alimentar que são acompanhados por alterações patológicas associadas, necessitando às vezes de tratamento psiquiátrico.
É importante lembrar que as crianças obesas já crescem sob pressão psicológica e sócio-cultural imposta pelo padrão estético de magreza que, além de desencadear discriminação social induzindo-as a sentimentos de rejeição, e que para se defenderem, passam a ter condutas de isolamento ou exibicionismo, refletindo suas dificuldades de relacionamentos que podem evoluir para problemas mais sérios na vida adulta, ou desenvolverem complicações clínicas ou doenças auto-imunes.
Não podemos nos esquecer de que a alimentação do bebê é o código do seu relacionamento com o mundo e começa no útero materno através do cordão umbilical, época em que os primeiros contatos se realizam entre pais/ criança e podem ser registradas como informações de carinho ou de rejeição. Essas informações vão fornecer à criança as primeiras noções de relações afetivas e que resultarão na maneira como terão a imagem de si próprias e consequentemente a formação de sua auto-estima.
No entanto, através de vivências diárias é que a criança vai tomar contato com as suas primeiras frustrações e é saudável que isso ocorra (recordando Freud), porque o mundo externo as gratificações já não vão estar disponíveis a todo instante como na vida uterina. E é muito importante que a criança vá se apropriando dessa nova realidade e que os pais possam fazer com ela essa transição, para que suas expectativas fracassadas de ter tudo a qualquer tempo, seja um processo normal da vida e aprender que a conquista dos nossos desejos, implica em esforço e algum tipo de sacrifício correspondente.
Assim como a separação gradual dos pais (quarto/ saídas, viagens, escola) ou a chegada de um irmãozinho, podem representar situações de frustrações infantis, mas que são essenciais na vida, pois, e os pais não podem evitá-las, pois, fazem parte da natureza humana. Lembramos ainda, que as regras são fundamentais, necessárias e as exigências devem ser colocadas de forma afetuosa e em tom de capacitação, estimulando-a a sentir-se segura e fazendo-a compreender que é aceita e querida.
Na nossa prática clínica, observamos que os adultos que sofrem de transtornos alimentares, além de possuírem uma auto-imagem negativa, costumam ser muito críticas, perfeccionistas e exigentes consigo mesma, mas, que menosprezam suas reais potencialidades. É bom recordar que a maior parte do que aprendemos é através do comportamento imitativo e que os pais representam modelos muito fortes na forma de agir e de se relacionar com os filhos. Apesar da formação dos diversos transtornos de comportamento, entre eles os alimentares serem influenciados por diferentes fatores: hereditários, sociais e culturais, uma criança muito ansiosa, com tendências auto-críticas, ao sofrer um estresse afetivo (separação dos pais), rompimento de um namoro na adolescência, poderá sofrer um processo de adoecimento do comportamento alimentar (ingerir grandes quantidades ou só alguns tipos de alimentos calóricos) ou auto-percepção negativa (recusa de ingerir qualquer tipo de alimentação).
O importante é aprendermos que na convivência com nossos filhos, é uma grande fonte de aprendizagem onde vamos prepará-los para o mundo e não só para os nossos valores; e assim ensiná-los a lidar com os problemas por mais simples que pareçam, instilando-lhes confiança, autonomia de acordo com sua faixa etária, para a preservação da sua saúde mental.
Dra. Leila Dittmar

Psicóloga Clínica e Psicodramatista

Estudo diz que crianças de 5 anos deveriam aprender sobre sexo (Danuza Peixoto)

Por Tim Castle

LONDRES - (Reuters) - A educação sexual deveria começar a partir dos cinco anos, para que as crianças adquiram a habilidade e confiança necessárias para que adiem o início da atividade sexual até que estejam realmente prontas, disse um relatório do departamento de saúde pública britânico, nessa quinta-feira.

A educação sexual inadequada dada aos jovens tem sido apontada como um dos fatores que mais contribuem para o alto índice de gravidez de adolescentes na Grã-Bretanha, uma das maiores da Europa, apesar de ter tido uma queda de 13 por cento na última década.

A última orientação divulgada pelo Instituto Nacional de Saúde e Excelência Clínica (Nice, na sigla em inglês) é apenas uma sugestão e sua aplicação não será obrigatória, mas a agência espera que as autoridades locais e outros órgãos a adotem.

A entidade disse que as escolas deveriam oferecer informações sobre educação sexual, relacionamentos e o consumo do álcool já no ensino fundamental, que nas escolas britânicas começa a partir dos cinco anos.

"O tema deveria ser introduzido e tratado de maneira adequada, levando em consideração o grau de maturidade e entendimento dos alunos, e deve levar em consideração a diversidade cultural, a religião e as perspectivas da família," diz o relatório.

"Todas as crianças e jovens têm direito de receber uma educação de alta qualidade sobre sexo, relacionamentos e consumo de álcool, que as ajudem a tomar decisões responsáveis e a adiar o início da sua vida sexual até que estejam realmente prontas," diz o estudo.

O relatório citou uma pesquisa do Parlamento Jovem da Grã-Bretanha, que mostra que 40 por cento dos jovens disseram que a educação sexual que recebem na escola é ruim ou muito ruim.

O antigo governo trabalhista que perdeu as eleições no mês passado redigiu uma legislação que tornava a educação sexual obrigatória no ensino fundamental e no ensino médio, mas abandonou a iniciativa no último minuto.

Essas propostas também vetavam aos pais o direito de retirar seus filhos das aulas de educação sexual a partir dos 15 anos.

As mudanças haviam sido duramente criticadas por grupos religiosos e antiaborto que querem que seja dada maior ênfase na abstinência sexual antes do casamento.

quinta-feira, 17 de junho de 2010

Filhos São Bênçãos de Deus (Pastora Simone Paim)

Um dos melhores presentes de Deus para as os pais são os filhos. Há grande alegria nos filhos. O propósito de Deus é que os filhos sejam fontes de bênçãos. Herança do Senhor são os filhos, fruto do ventre o seu galardão (Sl. 127:3).
É responsabilidade dos pais ensinar e educar seus filhos no caminho do Senhor. Um relacionamento sadio entre pais e filhos é indispensável para o progresso espiritual destes.
1- Os filhos são a alegria enviada por Deus.
O nascimento de um filho trás alegria aos pais. O Senhor faz que até “a mulher estéril seja alegre mãe de filhos” – (Sl 113:9).
2 – Os Filhos são abençoados
Deus deu-nos os filhos como bênçãos. Nunca os pais devem encarar os filhos como um empecilho, escória ou coisa semelhante. Eles são a herança do Senhor (Sl 127.3).
Tenho visto pais crentes tratarem seus filhos como verdadeiros tropeços em suas vidas. Culpam os filhos por tudo de errado que acontece. Os filhos por sua vez se sentem um lixo, e aí começa a tragédia familiar.
No Salmo 128: 3b os filhos aparecem com a seguinte comparação:
* São comparados a PLANTAS DE OLIVEIRAS:
a) dão fruto: Ver Gl 5:22-23;
b) dão azeite (unção do Espírito Santo);
c) dão sombra (amparo, abrigo contra o desconforto);
As plantas precisam ser regadas, cuidadas: amor, cuidado, afeto, tempo, diálogo.
I – Ensinando a Criança no Caminho – Pv 22:6
O conselho do sábio Salomão é: “Instrui o menino [no caminho] em que deve andar, e até quando envelhecer não se desviará dele.” Um grande erro de alguns pais hoje é querer ensinar o caminho do céu para seus filhos. A Bíblia não manda ensinar “o caminho”, mas ensinar “no caminho”. Parece não ter diferença, mas é muito distinto. Pode se ensinar o caminho sem se estar nele. Aí a criança vai observar o exemplo dos pais. Não adianta ensinar o caminho do céu, do temor do Senhor, da obediência a Palavra, se não andamos nesse caminho.
Ensinar “no caminho” é:
1) Andar junto com os filhos
A maneira mais eficaz de ensinar nossos filhos a andar no caminho santo é andar juntamente com eles. À medida que ensinamos vamos aprendendo também. Assim eles se sentirão motivados a caminhar tendo a companhia dos pais.
2) Dar bom exemplo aos filhos
Não cabe dúvida de que o testemunho fala mais alto do que qualquer ação. Se quisermos ver nossos filhos como bons servos de Deus, teremos que ser bons servos de Deus primeiro. Eles nos observarão e seguirão nosso exemplo. Aqui vale o exemplo de Jesus; tudo o que ele ensinou aos discípulos, Ele fazia antes.
3) O culto doméstico
No culto doméstico a criança aprende que não é só na igreja que somos crentes. Quando o dia começa com uma reunião familiar para se ler a Bíblia, cantar uns corinhos, orar e meditar na Palavra
de Deus a criança recebe uma motivação maior para refletir em suas ações e compromissos. Assim ela dedicará menos tempo à televisão, ao vídeo game e outras coisas que não edificam e em compensação gastam mais tempo no devocional onde ela aprenderá mais do Senhor e de Sua Palavra.
III- O Amor aos Filhos
O amor, o afeto e a dedicação são traços marcantes que moldam o caráter dos filhos. Os filhos precisam se sentir amados, protegidos e queridos.
1) Demonstração de amor em público
Vejo muitos pais, principalmente na igreja, abraçar, beijar elogiar as crianças dos outros. Mas nunca fazem isso com seus próprios filhos. Sempre são ríspidos com os filhos, chamam-lhes a atenção em público e alguns até surram seus filhos na presença de outras pessoas. Isso deixa os filhos revoltados e eles imaginam que são piores que todas as crianças. Que não merecem carinho e amor.
2) Sendo amigo dos filhos
Não obstante sermos pais precisamos ser amigos de nossos filhos. Quando o filho não vê em seu pai ou mãe um amigo, ele vai procurar em outra pessoa aquilo que não encontra em nós. Aí entram em cena os homossexuais, viciados em drogas, marginais, etc.
Conheço uma irmã, mãe de uma adolescente, que sempre foi dura com sua filha, humilhava-a na presença das pessoas e não a deixava em paz nem mesmo na igreja. Essa mocinha acabou se desviando da igreja, logo começou um namoradinho mundano e engravidou-se. Hoje sua mãe chora e sempre pede oração á igreja para que sua filha volte para o Senhor. É lamentável, mas sua própria mãe a lançou no mundo.
Os filhos são herança, bênção e alegria, mas também eles são uma responsabilidade para os pais. Temos o dever de instruí-los no caminho certo para que ao crescerem não desviem jamais. Que Deus dê graça e sabedoria a todos os pais e mães para saberem criar seus filhos como verdadeiros servos de Deus!
Por Pr. Valtair freitas
Artigo extraído do site www.sovitoria.com

Países devem acelerar políticas para atingir Objetivos do Milênio em 2015 (Danuza Peixoto)

Nações Unidas, 17 jun (EFE).- O Programa das Nações Unidas para o Desenvolvimento (Pnud) expressou hoje um otimismo moderado sobre o cumprimento em 2015 dos Objetivos de Desenvolvimento do Milênio (ODM), da mesma forma que pediu aos países que "façam mais" e acelerem as políticas na luta contra a pobreza.

As iniciativas realizadas no Brasil e México com programas como o Bolsa Família foram apresentadas como exemplos, já que aumentaram tanto as inscrições como os níveis de assistência nos centros escolares e diminuíram o trabalho infantil.

A administradora do Pnud, Helen Clark, divulgou hoje uma avaliação dos ODM realizada em 50 países, na qual destaca que houve "uma notável redução em matéria de pobreza no mundo".

Ela acrescentou que foram alcançadas melhoras significativas em matéria escolar, na redução da mortalidade infantil e materna, assim como no aumento de tratamentos contra o HIV e na garantia à sustentabilidade ambiental.

Para conseguir cumprir estes objetivos, que a ONU revisará em uma cúpula em Nova York de 20 a 22 de setembro, o Pnud recomendou aos países que apoiem um desenvolvimento controlado e participativo, consigam que o crescimento econômico seja inclusivo e gere emprego e façam mais investimentos públicos em saúde e educação.

Também aconselhou a melhoria das oportunidades para as mulheres, a adesão à energia com baixas emissões de carbono e cumprimento dos compromissos em ajuda oficial ao desenvolvimento.

"Apesar de alguns países terem cumprido com seus compromissos, outros podem fazer mais", afirmou o Pnud.

No tema de pobreza, a agência da ONU advertiu que, embora de maneira geral a proporção de pessoas pobres tenha diminuído, os números aumentaram na Ásia Meridional e África Subsariana, e diminuíram na América Latina, principalmente no Brasil.

Sobre isto, em março, o secretário-geral da ONU, Ban Ki-moon, destacou que os ODM não serão cumpridos em 2015 a menos que a comunidade internacional redobre com urgência os esforços para reduzir a pobreza extrema no mundo.

Segundo dados do Pnud, ainda há quase 1 bilhão de pessoas vivendo com menos de US$ 1,25 por dia.

O relatório afirma, além disso, que os países que reduziram com rapidez a pobreza não estão necessariamente tendo os mesmos progressos em matéria de igualdade de gênero e de sustentabilidade.

Igualmente apontou que o crescimento econômico diminuiu em muitos países juntamente com uma redução de investimentos estrangeiros diretos, das remessas, do índice de exportações e da quantidade de turistas, o que ocasionou grandes perdas de empregos.

Além disso, considerou que "é necessário abrir com urgência os mercados às exportações dos países menos desenvolvidos, especialmente para produtos básicos não primários".

Recomendou, igualmente, "políticas macroeconômicas expansionistas, centradas na produção real e nas metas de emprego, de modo a aumentar o investimento público, melhorar o acesso ao crédito e promover as exportações".

Os países em desenvolvimento têm que ter, segundo a ONU, políticas para atingir múltiplas metas, além de manter baixos níveis de inflação, utilizar diversos instrumentos macroeconômicos e não depender excessivamente das variações monetárias.

No tema de saúde, o relatório adverte que a falta de progressos na luta contra o vírus HIV prejudica os adiantamentos relativos à mortalidade materna e infantil.

O documento também assinala que as intervenções específicas dos Governos com programas de proteção social e de emprego são essenciais para acelerar a conquista dos ODM.

O Pnud divulgou, além disso, que os países mais pobres que eliminaram o pagamento de matrículas e fizeram reformas educativas conseguem maiores taxas de presença escolar no ensino primário.

quarta-feira, 16 de junho de 2010

Juventude, sexo e fidelidade.(Pastora Simone Paim)

A pesquisa Juventude e Sexualidade realizada pela Unesco em Brasília, de certa forma aparece com poucas novidades. Nela foram ouvidos 16,4 mil alunos brasileiros de escolas públicas e privadas entre 10 a 24 anos. Junto com outros resultados, foi constatado que a maioria dos jovens está praticando a primeira relação sexual por volta dos 15 anos e as meninas estão ficando grávidas já com 16 anos. A surpresa mesmo é quanto a fidelidade dos adolescentes. Apesar de iniciarem a vida sexual muito cedo, 70% deles mantém relações apenas com um (a) namorado(a) por acreditarem na importância da fidelidade.
Sexo! Está aí um assunto um tanto difícil de ser tratado pela igreja, especialmente quando pisa fora de seu chão (como por exemplo neste espaço). Conceitos e idéias confusas sempre existiram, coisas que se tornaram mitos. Começando com a infeliz conversa de que o primeiro pecado de Adão e Eva foi o sexo, e a maça (a Bíblia apenas fala em fruta) em símbolo da paixão carnal. Por isto ainda hoje esta crença de que do umbigo pra cima foi obra de Deus e do umbigo pra baixo obra do Diabo. Colhendo muitos prejuízos, alguns segmentos do cristianismo sempre tiveram a tendência de endiabrar os órgãos genitais, colocando o pecado do sexto mandamento no grau de pior e mais infame de todos. E com isto esqueceram de outros. Também esquecendo que a sexualidade é criação divina assim como tudo neste mundo, algo para ser bem usado. E se pensarmos que tudo no princípio foi feito para trazer prazer, então nada pode ser comparado com esta relação íntima entre um homem e uma mulher. Por isto outra confusão na área quando alguns dizem que sexo é apenas para procriação. Se fosse assim, homem e mulher não nasceriam com certas peculariedades.
Mas enquanto tal conceito puritano insiste, do outro extremo surge de rolo compressor uma idéia extremamente banal do sexo. E com conseqüências que estão aí, reveladas nas pesquisas e nos índices de separações matrimonias, da violência na família, das desgraças pessoais e familiares. Não foi sem razão que o Criador, depois da queda humana no pecado, editou algumas regrinhas também no uso da sexualidade. Coisas que todos já sabem, tudo baseado num tripé: sexo só no casamento, fidelidade, e união entre um homem e uma mulher até que a morte os separe. Para a maioria isto pode parecer uma grande idiotice. Mas se esta mesma maioria concorda que a fidelidade é importante, então deveriam entender que aí, neste tripé, está a sustentação da família e da própria sociedade. Não é sem razão que tudo está desmoronando.
Aceitando ou não, as regras sobre o sexo foram dadas. E assim como nas leis de trânsito, no final quem escolhe para ter uma viagem feliz é o próprio indivíduo. O problema quem sabe esteja nos pais ao entregarem o carro aos filhos mesmo quando não têm carteira. É isto que também está dizendo a pesquisa Juventude e Sexualidade, quando a maioria dos pais estão liberando seus filhos ao sexo livre desde que usem camisinha. É como estivessem dizendo ao filho sem carteira: “aí estão as chaves do carro, só não esquece de usar o cinto de segurança”.
Na verdade não são apenas os jovens que acreditam na importância da fidelidade e desejam um casamento feliz. Mas o que todos precisam entender é que a fidelidade e a felicidade só existirão mesmo quando existir o amor fiel daquele que sempre cumpre as promessas que faz (1 Pedro 4.19), promessas sustentadas na mãe de todas que diz: “se confessarmos os nossos pecados a Deus, ele cumprirá a sua promessa e fará o que é justo: perdoará os nossos pecados” (1 João 1.9).








Autor: Pastor Marcos Schmidt

segunda-feira, 14 de junho de 2010

Educação infantil no País recebe nota 3,4, indica estudo (Danuza Peixoto)

A educação infantil brasileira merece nota 3,4, numa escala de zero a dez. A conclusão é da pesquisa "Educação Infantil no Brasil: avaliação qualitativa e quantitativa", realizada pela Fundação Carlos Chagas em parceria com o Ministério da Educação e o Banco Interamericano de Desenvolvimento, cujos resultados serão apresentados hoje e amanhã.

•Estrutura e projetos pedagógicos para educação infantil ainda são insuficientes, diz estudo
Obtido com exclusividade pelo jornal O Estado de S. Paulo, o estudo mediu a qualidade da creche (de 0 a 3 anos) e da pré-escola (4 e 5 anos) em seis capitais de todas as regiões do País: Belém, Campo Grande, Florianópolis, Fortaleza, Rio de Janeiro e Teresina. A nota 3,4 demonstra que a qualidade do ensino infantil tem nível básico (de 3 a 5) - os outros estágios eram: inadequado (1 a 3), adequado (5 a 7), bom (7 a 8,5) e excelente (8,5 a 10).

Foram avaliados 43 aspectos divididos nas seguintes áreas: espaço e mobiliário (média 3,1); rotinas de cuidado pessoal (4,1); linguagem e raciocínio (3,7); atividades (2.3); interação (5,6); estrutura do programa (2,5) e pais e equipe das escolas (3,6). É a primeira vez que se tem acesso a tópicos aprofundados das condições do ensino infantil no País.

O aspecto que recebeu a nota mais baixa (1,6) está dentro da área de atividades e avalia a disponibilidade de materiais para aulas de ciências, como coleções de objetos naturais e livros e jogos temáticos. Já o que recebeu a nota mais alta, 6,7, pertence ao quesito interação e analisa se as relações entre adultos e crianças são empáticas.

Para Marcelo Alfaro, especialista em educação do BID no Brasil, os resultados baixos não surpreendem. Segundo ele, a área mais problemática é a chamada "fundamentalização" do ensino infantil (abordagem semelhante à do ensino fundamental). "Isso é observável, por exemplo, na disposição das carteiras nas salas de crianças 4 e 5 anos", afirma. "É essencial construir uma identidade própria para a nossa educação infantil." As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

domingo, 13 de junho de 2010

Crescendo filhos abençoados (Pastora Simone Paim)

“Vós, filhos, sede obedientes a vossos pais no Senhor, pois isto é justo. Honra a teu pai e a tua mãe – que é o primeiro mandamento com promessa – para que te vá bem, e vivas muito tempo sobre a terra”. (Efésios 6:1-3)
Alguém certo dia já escreveu que há uma grande diferença entre procriar e educar; que uma longa distância separa essas duas ações. A elas eu acrescentaria mais uma: salvar. A procriação é uma dádiva dada por DEUS para os pais depois do casamento. É um presente especial que fecha o ciclo da unidade familiar, iniciada com o marido e a esposa: “Conheceu Adão a Eva, sua mulher, e ela concebeu e teve a Caim, e disse: alcancei do Senhor um homem. Tornou a dar à luz, e teve a Abel, seu irmão. Abel foi pastor de ovelhas, e Caim foi lavrador da terra” (Gênesis 4:1-2). Os filhos devem significar a continuidade da promessa de DEUS e da extensão de uma geração anterior, de um povo separado e escolhido, que constituirá o futuro da Igreja. É um sinal de que a geração dos pais, iniciada a partir da ramificação familiar, não deve se acabar. DEUS orientou a humanidade que há um tempo determinado para a concepção dos filhos, e que esse tempo é após o matrimônio, quando os pais já passaram pelos estágios necessários do amadurecimento pessoal, espiritual e familiar.
O segundo passo certamente é o mais difícil: a educação. Educar é construir a estrutura de alguém a partir de um conjunto de normas, costumes, idéias e preceitos; é influenciar o outro dentro de um contexto social. Os pais são espelhos imediatos dessa influência. Educar é preparar os filhos para enfrentar o mundo.
A terceira ação, acrescentada por mim, é, sem dúvida, a mais importante: a salvação da alma dos filhos. Parece estranho, mas uma educação exclusivamente voltada para as boas ações pode contribuir para que o filho não atinja o degrau da salvação. Explico: há pais que ensinam bons fundamentos de vida aos seus filhos como não roubar, respeitar os mais velhos, não matar, não mentir, ajudar ao próximo etc. (tudo isso é agradável a DEUS), porém não desenvolvem nas crianças e nos adolescentes a fé na obediência à Palavra de DEUS. É por isso que há ótimos filhos, moças e rapazes bem educados, inteligentes, com ótimas atitudes e boa fama, religiosos, mas que não são seguidores do Evangelho de CRISTO. Os pais podem e devem construir uma educação não só voltada para as boas ações, como principalmente no desenvolvimento de uma fé que os façam conhecer a Verdade e a Vontade do PAI Supremo:
“Instrui o menino no caminho em que deve andar, e até quando envelhecer não se desviará dele” (Provérbios 22:6) e “Deus olha dos céus para os filhos dos homens, para ver se há algum que tem entendimento e busca a Deus” (Salmos 53:2). Nessa reflexão, você irá descobrir porque tantos pais se frustram com os filhos depois que esses atingem uma certa dependência na escala social e se tornam rebeldes e muitas vezes agressivos. Ao mesmo tempo, procurarei analisar cada uma das ações acima referidas (procriação, educação e salvação), orientando os pais principalmente na responsabilidade de conduzir bem os seus filhos e encontrar neles amigos abençoados.
1. Procriar
Por que DEUS estabeleceu um tempo específico de gerar filhos? Quais as conseqüências de quem se antecipa ao tempo determinado por DEUS? O livro de Eclesiastes mostra que “há tempo de nascer (...)” (3:2) e que o mesmo é regulamentado pelos ponteiros do relógio do Céu. DEUS nos ensina que o homem deve aprender a conhecer esse tempo e a se guiar por ele, mas não obriga o ser humano, por exemplo, a viver sempre debaixo do Seu tempo. O homem pode, sim, transgredir o tempo de DEUS, e isso é o que facilmente vimos no mundo atual. O tempo de gerar um filho precede a fases indispensáveis ao amadurecimento do pai e da mãe: namoro, noivado e casamento. Por trás dessas etapas de vida existe ainda a consolidação emocional, psicológica e financeira do casal. Observe que quando um filho nasce fora desse planejamento há uma profunda insegurança por parte de quem os gerou. Esse notório desequilíbrio é refletido não só no semblante do casal, mas na relação que ele mantém com os filhos: não saberá preencher lacunas nos filhos com aquilo que não fora preenchido antes neles (genitores).
A transgressão do tempo de DEUS gera pais problemáticos e consequentemente filhos problemáticos: “Nós pecamos, como os nossos pais; cometemos iniqüidade, andamos perversamente” (Salmos 106:6). Em algumas vezes o trauma por não ter conseguido nos filhos o desejo esperado vai criando, com o passar do tempo, conseqüências tristes tanto nos pais como nos filhos: desentendimentos, acusações, brigas, perda de autoridade entre o casal, que geralmente culminam com separação e divórcio; nos filhos, comportamento agressivo, tendência a vícios, prejuízos no processo de ensino-aprendizagem, indisciplina no universo escolar, dificuldade na relação social etc. Ao contrário, pais que souberam vivenciar todos os estágios debaixo do temor a DEUS tendem a manifestar todas as boas características para que venham a ter filhos felizes e abençoados.
2. Educar
O marido e a esposa não devem educar seus filhos simplesmente com a educação que receberam dos seus pais. Por qual razão? O conjunto de nossas experiências compreende aquilo que apreendemos através dos nossos pais, do que vivenciamos (com as nossas próprias forças e descobertas) e, em alguns casos, também em cima do que lemos, considerando a evolução das épocas. Nenhum desses estágios tratado isoladamente provoca um efeito satisfatório no processo educacional de uma pessoa. Antes, todos agrupados devem ser revestidos dos ensinamentos de DEUS para a vida do homem. Pais cristãos devem ter muito cuidado para não educar seus filhos dentro de um sistema religioso alienante como também, por outro lado, ficar muito vigilantes quanto em conhecer a vida social dos filhos: escola, amizades, programas televisivos etc. O mundo existe para oferecer tudo o que há de contrário à Palavra de DEUS. Os filhos têm que ser ensinados a aprender, em cada fase da vida, a perceber o que lhe é útil e a descartar o que for prejudicial para a estrutura espiritual. Outro detalhe importante: a Bíblia orienta aos pais em disciplinar os filhos também com “varas”, mas só quando houver necessidade para isso: “O que retém a vara odeia a seu filho, mas o que ama a seu tempo o disciplina” (Provérbios 13:24).
Por exemplo: filhos que não obedecem mais através do diálogo e que comumente vivem a superar os limites estabelecidos. O pai ou a mãe que, nesse caso, nega bater no filho, está contribuindo para o seu mal: “Não retires a disciplina da criança; porque, se a fustigares com a vara, nem por isso morrerá. Tu a fustigarás com a vara, e livrarás a sua alma do inferno” (Provérbios 23:13-14). Uma boa educação depende de uma estrutura familiar consolidada e uma disciplina sábia. Reuniões familiares, passeios, refeições; ser um pouco criança, compreender as etapas de vida, expressar-se com zelo, carinho e amor e, sobretudo, estar sempre juntos na Casa de DEUS são requisitos indispensáveis a uma excelente estrutura educacional. Oscar Wilde, irlandês e um dos maiores escritores do século XIX, certa vez escreveu: “O melhor meio de fazer com que os filhos sejam bons é fazê-los felizes”. Esse certamente é o maior desafio que lanço aos pais para que, no futuro, vejam frutos maduros e coloridos florescerem.
3. Salvar
Depois da alegria de ser pai ou mãe e depois da satisfação de ver seus filhos bem encaminhados na vida, resta agora a alegria maior: a consciência tranqüila de que o bom zelo e a boa disciplina contribuíram para que os mesmos tenham suas almas salvas pelo Espírito Santo de DEUS. Um conselho importante é que todos os filhos, desde cedo, sejam educados no conhecimento e no temor a Bíblia Sagrada e na Santa Casa de DEUS. Ensiná-los, por exemplo, a ter uma vida diária dedicada a orações; em buscar primeiramente o reino de DEUS, colocando, inclusive, o Criador acima de quaisquer outras instituições. Fazer-se família de CRISTO na terra somente pelo caminho do arrependimento dos pecados, da confissão de JESUS como Senhor e Salvador exclusivo de suas vidas. Os filhos de DEUS das famílias no mundo têm procedimentos diferentes que os filhos do mundo, bem explicitado por JESUS em forma de parábola: “O campo é o mundo, e a boa semente são os filhos do reino. O joio são os filhos do maligno” (Mateus 13:38).
Creia nas promessas de DEUS para sua casa e para os seus filhos. Saiba que os anjos do diabo estão em alerta para destruir inicialmente todas as famílias da terra, a começar pelos filhos, porque sua desobediência contribui para a desestrutura de qualquer matrimônio, entregando o futuro da humanidade à desolação eterna. A promessa do Senhor é esta: “que os nossos filhos sejam como plantas, bem desenvolvidos na sua mocidade, e as nossas filhas sejam como pedras angulares, lavradas como colunas de um palácio” (Salmos 144:12). Amém, Senhor JESUS!!
Fernando César – Escritor, palestrante e evangelista. Autor dos livros “Não Mude de Religião: Mude de vida”; “Pódio da Graça” e “Antes que a luz do sol escureça”. Também é líder do Ministério Interdenominacional Recuperando Famílias para Cristo.
Acesse o site: www.fernandocesar.com

sábado, 12 de junho de 2010

Bullying: Como reconhecer agredido e agressor?(Danuza Peixoto)

Por Içami Tiba
Bullying é uma ação abusiva de uma pessoa mais forte para uma mais fraca que não se defende, escondido dos adultos ou pessoas que possam defendê-la.

Esta ação abusiva do bullying é caracterizada por agressão e violência física, constrangimento psicológico, preconceito social, assédios, ofensas, covardia, roubo, danificação dos pertences, intimidação, discriminação, exclusão, ridicularização, perseguição implacável, enfim: tudo o que possa prejudicar, lesar, menosprezar uma pessoa que se torna impotente para reagir e não revela a ninguém para não piorar a situação.

O agressor é ou está mais forte no momento do bullying, tanto física e psíquica quanto socialmente. Sua vítima, que é ou se encontra impotente para reagir sozinha, precisa de ajuda de terceiros. Além disso, o agressor usa de sua extroversão, da facilidade de expressão, da falta de caráter e ética, de fazer o que quer ignorando a transgressão ou contravenção e abusa do poder de manipulação de outras pessoas a seu favor. O agressor se vale das frágeis condições de reação da vítima e ainda o ameaça de fazer o pior caso ele conte para alguém. Assim, a vítima fica sem saída: se calar, o bullying continua, se tentar reagir, a agressão pode piorar. O número de agressores é geralmente menor que o das vítimas, pois cada agressor produz muitas vítimas.

A vítima é geralmente tímida, frágil e se apequena diante do agressor. Ela tem poucos amigos e os que têm são também intimidados e ameaçados de serem os próximos a sofrerem o bullying, apresenta alguma diferença física, psicológica, cultural, racial, comportamental e/ou algo inábil (destreza, competência etc.).

Mesmo que a vítima não fale, seu comportamento demonstra sofrimento através da perda de ânimo e vontade de ir para a escola (se o bullying lá ocorreu), da simulação de doenças, das faltas às aulas, dos abandonos escolares, da queda do rendimento escolar, do retraimento em casa e na sala de aula, da recusa de ir ao pátio no recreio, de hematomas ou outros ferimentos, da falta ou danificação do seu material pessoal e escolar etc.

Os futuros de todos se comprometem se o bullying não for combatido assim que descoberto. Os agressores, que já vinham em geral de famílias desestruturadas, tendem a manter na sociedade o comportamento anti-social desenvolvidos na escola, tornando-se contraventores e prejudiciais à sociedade. Os agredidos levam suas marcas dentro de si prejudicando seu futuro com uma desvalia e auto-estima baixos, alguns tornam-se revoltados e agressivos, vingando-se ao cometer crimes sobre inocentes da sociedade e até mesmo tornando-se contraventores.

Tanto a escola quanto os pais têm de ficar atentos às mudanças de comportamentos das crianças e dos jovens. Não se muda sem motivo, tudo tem uma razão de ser. Nenhum adulto pode instigar a vítima a reagir sozinho. Se ela pudesse já o teria feito. Foi por autoproteção que ela nada fez nem contou a ninguém.

Para o trabalho de prevenção e atendimento ao bullying sugiro quatro frentes:

•Com as testemunhas: estimular a delação saudável, explicando que o silencioso é conivente e cúmplice do agressor. Garantir proteção e sigilo às testemunhas, que permanecerão no anonimato, aceitando seus telefonemas, e-mails, MSN, bilhetes ou pessoalmente as indicações dos agressores.


•Com as vítimas, mantendo-as sob vigilância “secreta” sob a atenção de todos os adultos da escola e adolescentes voluntários neste ato de civilidade no combate ao bullying. É perda de tempo esperar que as vítimas venham a reclamar dos seus agressores. É também uma conivência e cumplicidade com o agressor.


•Com os agressores, é necessário aplicar o princípio das conseqüências que são medidas tomadas pelas autoridades educacionais que favoreçam a educação. O simples castigo não educa. O agressor identificado deve fazer trabalhos comunitários dentro da escola, como auxiliar em algum setor que tenha que atender às necessidades das pessoas. Pode ser numa biblioteca, na cantina da escola, enfermaria ou setor equivalente etc. No lugar de agredir a vítima, ele deverá cuidar dela. Quem queima mendigos deve trabalhar com queimados, fazendo-lhes curativos e não ir simplesmente para a cadeia. Isso deve ser feito durante o recreio ou intervalo, usando o uniforme usual do setor.


•Integração entre escola e pais, tanto do agressor quanto da vítima: quanto mais se conhece as pessoas, mais elas se envolvem e menos coragem têm para fazer mal umas às outras. Mudanças destes alunos para outras escolas não são indicadas. Todos aprenderão na correção dos erros praticados e não através dos erros cometidos.

sexta-feira, 11 de junho de 2010

Filhos-netos de lavrador passam por exame de DNA no Maranhão (Danuza Peixoto)

GIULIANA MIRANDA
DE SÃO PAULO



As crianças encontradas nesta semana na casa do lavrador José Agostinho Bispo Pereira, 54, no Maranhão, passaram nesta sexta-feira por um exame de DNA para identificar de quem são filhas. Segundo a polícia, o lavrador, preso na última terça-feira (8), teve sete filhos-netos com a filha, que sofreu abusos durante 16 anos.

As crianças têm 1, 3, 6, 8, 10, 13, além de um bebê que tem entre um e dois meses. "Ele me batia muito, me empurrava. Ele me procurava de três em três dias, de oito em oito dias, mas eu não pensava que isso fosse crime", disse à Folha a filha, atualmente com 29 anos.





O caso ocorreu em um povoado de Pinheiro, no interior do Maranhão. O resultado do exame de DNA deve ficar pronto em um mês.

Paternidade

Em depoimento, Pereira confirmou que teve relações com a filha, mas negou que seja pai de todas as crianças. As crianças têm certidão de nascimento com pai desconhecido. A jovem disse que escondeu a situação até de um irmão, único que ainda morava na mesma casa.

O lavrador também negou as acusações de violência sexual contra duas filhas-netas. No entanto, um laudo comprovou que a criança de seis anos foi violentada recentemente.

Outra filha do lavrador, de 31 anos, disse que também foi abusada sexualmente e que teve um filho dele.

A delegada regional de Pinheiro (340 km de São Luís), Laura Barbosa, disse que a Polícia Civil já reuniu provas suficientes para o inquérito, mas afirmou que o exame de DNA é fundamental.



o lavrador José Agostinho Bispo Pereira, 54, acusado de abuso sexual

"É uma pessoa que não tem noção da gravidade do que cometeu. Ainda não percebeu as implicações que os crimes podem ter", disse.

Segundo a delegada, o lavrador continua em uma cela isolada dos outros presos. Como o município não tem Defensoria Pública, ele continua sem advogado.

Crime

Pereira foi preso em flagrante e deverá responder por cárcere privado e estupro de vulnerável, além de abandono material, abandono intelectual, maus-tratos, pelas condições em que se encontravam a jovem e as crianças.

A equipe de resgate encontrou os meninos e meninas com fome e praticamente sem roupas. "O lugar parecia um chiqueiro. O chão era de areia, uma imundície", diz José de Ribamar Brito, do Conselho Tutelar de Pinheiro, sobre o casebre onde o lavrador manteve a filha em cárcere

quinta-feira, 10 de junho de 2010

Maldições Hereditárias ou Pecado Pessoal? ( Pastora Simone Paim)

Há alguns anos o meio evangélico têm se contaminado com uma perniciosa doutrina. Este ensino diz que: "apesar de você ter Jesus como o seu Salvador, e ser salvo, é possível que existam maldições hereditárias, ou seja, maldições por causa dos pecados de algum antepassado que não tenham sido perdoados, e que conseqüentemente, ainda recaem sobre a sua vida". Então, com esta doutrina se conclui que "por isso, você não é abençoado, não prosperá, e por causa disso você tem doenças e males que não consegue se livrar, apesar de ser salvo". Usam como base bíblica, geralmente, a passagem em que Deus declara que
"visito a iniqüidade dos pais nos filhos até à terceira e quarta geração daqueles que me aborrecem" (Êx 20:5).
A Bíblia mal interpretada é a mãe das heresias! Esta ameaça pronunciada por Deus se refere aos que não eram salvos, e permaneciam na idolatria, desprezando ao único Deus vivo e verdadeiro. O Senhor não está declarando que apesar de convertidos Ele ainda assim persistirá em amaldiçoar por causa dos pecados dos pais! A maldição é para aqueles que aborrecem ao Senhor, e não sobre os que o amam; porque sobre os que amam o Senhor, a misericórdia perdurará até mil gerações! (Keil & Delitzsch, Biblical Commentary on the Old Testament, pp. 117-118).
É verdade que alguns textos nas Escrituras declaram que o pecado dos pais têm influência sobre a vida dos seus filhos (Lv 26:39; Is 55:7; Jr 16:11; Dn 9:16; Am 7:17). Mas, isto deve ser bem entendido, pois não é uma referência à maldição hereditária, mas à persistência dos filhos de não abandonar os pecados dos pais. Sendo fiéis ao contexto histórico de toda a narrativa, perceberemos que estas passagens são exortações ao arrependimento, porque a punição era por pecados que tiveram origem nos pais, ou antepassados mais remotos, mas eram pecados ainda perpetuados e praticados por eles mesmos. Nisto percebemos que o cultivo duma cultura familiar corrompida por vícios, idolatria e imoralidades, pecados que são cometidos em família, ensinados pelos pais aos filhos trará a ausência das bençãos pactuais de Deus, mas, cada um será responsável por si, e enquanto não houver verdadeiro arrependimento não haverá transformação.
Desde o Antigo Testamento esta idéia se fazia presente no meio do povo de Israel. O profeta Ezequiel denuncia o pecado do povo por acreditar
que tendes vós, vós que, acerca da terra de Israel, proferis este provérbio, dizendo: os pais comeram uvas verdes, e os dentes dos filhos é que se embotaram?" (Ez 18:2).
Entretanto, após a repreensão segue a intrução do Senhor dizendo:
tão certo como eu vivo, diz o SENHOR Deus, jamais direis este provérbio em Israel. Eis que todas as almas são minhas; como a alma do pai, também a alma do filho é minha; a alma que pecar, essa morrerá (Ez 18:3-4).
A argumentação do profeta continua em todo o contexto posterior, deixando bem claro que cada um é responsável pelos seus próprios pecados, e não será o filho punido por causa do pai, nem o pai por causa do filho (versos 5-22).
Os discípulos de Cristo necessitaram ser corrigidos deste erro. Numa certa ocasião encontraram um jovem cego de nascença, e questionaram:
mestre, quem pecou, este ou seus pais, para que nascesse cego?" (Jo 9:2).
A redundante resposta de Jesus fechou o assunto, ao dizer que:
nem ele pecou, nem os seus pais; mas foi para que se manifestem nele as obras de Deus" João 9.3
Os males físicos e temporais são instrumentos da providência de Deus, para que a Sua glória se manifeste no meio do Seu povo escolhido, e assim, a Sua vontade se torne conhecida (Jo:9:35-39; Rm 8:28).
Quando os verdadeiros crentes caem em pecado, mesmo pecados graves e escandalosos, eles não são abandonados por Deus. Deus nunca desiste deles (Rm 8:31-39). Como um Pai restaura os seus filhos, os disciplina
“porque o Senhor corrige a quem ama e açoita a todo filho a quem recebe. É para disciplina que perseverais (Deus vos trata como filhos); pois que filho há que o pai não corrige? Mas, se estais sem correção, de que todos se têm tornado participantes, logo, sois bastardos e não filhos”(Hb 12:6, ARA).
O apóstolo Paulo afirma esta mesma verdade dizendo que
quando, porém, somos julgados pelo Senhor, estamos sendo disciplinados para que não sejamos condenados com o mundo” (1 Co 11:32).
É possível cair em pecado, mas é impossível cair da graça de Deus. O teólogo inglês J.I. Packer declara que
"às vezes, os regenerados apostatam e caem em grave pecado. Mas nisto eles agem fora de seu caráter, violentam sua própria nova natureza e fazem-se profundamente miseráveis, até que finalmente buscam e encontram sua restauração à vida de retidão. Ao rever sua falta, ela lhes parece ter sido loucura."[Teologia Concisa, p. 224].
O pecado é corrigido individualmente.
Como individualmente pecamos, também somos chamados ao arrependimento! Não posso me arrepender por outra pessoa; entretanto, devo interceder por ela, se ela estiver viva. Não é possível pedir perdão pelos pecados dos meus filhos, nem irmãos, pais, avós ou qualquer outro antepassado. Pecado é confessado, e somente é perdoado pessoalmente. A Bíblia diz que as bençãos da Aliança acompanharão os nossos filhos, pois eles são filhos da promessa. Se você é filho de Deus, você é co-herdeiro com Cristo Jesus do amor de Deus (Rm 8:16-17), e esta é uma promessa para os seus filhos (At 2:39). Mas a Palavra de Deus não ensina que os nossos pecados serão cobrados dos nossos descendentes. Deus haveria de puní-los por uma irresponsabilidade nossa? A doutrina da maldição hereditária nega tanto a suficiência de Cristo, em perdoar graciosamente os nossos pecados, como a fidelidade de Deus em cumprir as Suas promessas.

quarta-feira, 9 de junho de 2010

Filhos São Bênçãos de Deus ( Pastora Simone Paim)

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Um dos melhores presentes de Deus para as os pais são os filhos. Há grande alegria nos filhos. O propósito de Deus é que os filhos sejam fontes de bênçãos. Herança do Senhor são os filhos, fruto do ventre o seu galardão (Sl. 127:3).
É responsabilidade dos pais ensinar e educar seus filhos no caminho do Senhor. Um relacionamento sadio entre pais e filhos é indispensável para o progresso espiritual destes.
1- Os filhos são a alegria enviada por Deus.
O nascimento de um filho trás alegria aos pais. O Senhor faz que até “a mulher estéril seja alegre mãe de filhos” – (Sl 113:9).
2 – Os Filhos são abençoados
Deus deu-nos os filhos como bênçãos. Nunca os pais devem encarar os filhos como um empecilho, escória ou coisa semelhante. Eles são a herança do Senhor (Sl 127.3).
Tenho visto pais crentes tratarem seus filhos como verdadeiros tropeços em suas vidas. Culpam os filhos por tudo de errado que acontece. Os filhos por sua vez se sentem um lixo, e aí começa a tragédia familiar.
No Salmo 128: 3b os filhos aparecem com a seguinte comparação:
* São comparados a PLANTAS DE OLIVEIRAS:
a) dão fruto: Ver Gl 5:22-23;
b) dão azeite (unção do Espírito Santo);
c) dão sombra (amparo, abrigo contra o desconforto);
As plantas precisam ser regadas, cuidadas: amor, cuidado, afeto, tempo, diálogo.
II – Ensinando a Criança no Caminho – Pv 22:6
O conselho do sábio Salomão é: “Instrui o menino [no caminho] em que deve andar, e até quando envelhecer não se desviará dele.” Um grande erro de alguns pais hoje é querer ensinar o caminho do céu para seus filhos. A Bíblia não manda ensinar “o caminho”, mas ensinar “no caminho”. Parece não ter diferença, mas é muito distinto. Pode se ensinar o caminho sem se estar nele. Aí a criança vai observar o exemplo dos pais. Não adianta ensinar o caminho do céu, do temor do Senhor, da obediência a Palavra, se não andamos nesse caminho.
Ensinar “no caminho” é:
1) Andar junto com os filhos
A maneira mais eficaz de ensinar nossos filhos a andar no caminho santo é andar juntamente com eles. À medida que ensinamos vamos aprendendo também. Assim eles se sentirão motivados a caminhar tendo a companhia dos pais.
2) Dar bom exemplo aos filhos
Não cabe dúvida de que o testemunho fala mais alto do que qualquer ação. Se quisermos ver nossos filhos como bons servos de Deus, teremos que ser bons servos de Deus primeiro. Eles nos observarão e seguirão nosso exemplo. Aqui vale o exemplo de Jesus; tudo o que ele ensinou aos discípulos, Ele fazia antes.
3) O culto doméstico
No culto doméstico a criança aprende que não é só na igreja que somos crentes. Quando o dia começa com uma reunião familiar para se ler a Bíblia, cantar uns corinhos, orar e meditar na Palavra
de Deus a criança recebe uma motivação maior para refletir em suas ações e compromissos. Assim ela dedicará menos tempo à televisão, ao vídeo game e outras coisas que não edificam e em compensação gastam mais tempo no devocional onde ela aprenderá mais do Senhor e de Sua Palavra.
III- O Amor aos Filhos
O amor, o afeto e a dedicação são traços marcantes que moldam o caráter dos filhos. Os filhos precisam se sentir amados, protegidos e queridos.
1) Demonstração de amor em público
Vejo muitos pais, principalmente na igreja, abraçar, beijar elogiar as crianças dos outros. Mas nunca fazem isso com seus próprios filhos. Sempre são ríspidos com os filhos, chamam-lhes a atenção em público e alguns até surram seus filhos na presença de outras pessoas. Isso deixa os filhos revoltados e eles imaginam que são piores que todas as crianças. Que não merecem carinho e amor.

2) Sendo amigo dos filhos

Não obstante sermos pais precisamos ser amigos de nossos filhos. Quando o filho não vê em seu pai ou mãe um amigo, ele vai procurar em outra pessoa aquilo que não encontra em nós. Aí entram em cena os homossexuais, viciados em drogas, marginais, etc.
Conheço uma irmã, mãe de uma adolescente, que sempre foi dura com sua filha, humilhava-a na presença das pessoas e não a deixava em paz nem mesmo na igreja. Essa mocinha acabou se desviando da igreja, logo começou um namoradinho mundano e engravidou-se. Hoje sua mãe chora e sempre pede oração á igreja para que sua filha volte para o Senhor. É lamentável, mas sua própria mãe a lançou no mundo.
Os filhos são herança, bênção e alegria, mas também eles são uma responsabilidade para os pais. Temos o dever de instruí-los no caminho certo para que ao crescerem não desviem jamais. Que Deus dê graça e sabedoria a todos os pais e mães para saberem criar seus filhos como verdadeiros servos de Deus!

Artigo extraído do site www.sovitoria.com

terça-feira, 8 de junho de 2010

600 Links do Google News no Painel do Paim

Cada um dos 600 blogs que integram o Painel do Paim, o maior aglomerado de Blogs do Planeta, está sempre atualizado, pois tem, ativos, ao menos dois LINKs de Notícias, situados ao lado direito desta postagem, podendo contar ou não, ainda, com um terceiro.


Ao clicar no primeiro, o do "GOOGLE NEWS" você poderá ler as mais recentes Notícias do Brasil e do Mundo, em tempo real, publicadas por esta agência noticiosa.


No segundo LINK, o leitor encontra o site de "Edson Paim Notícias" (www.edsonpaim.com.br), também, com as principais notícias do dia, com foco principal em política estadual e nacional.


Um terceiro LINK está sendo colocado em cada um dos nossos 600 Blogs, preferentemente, que aborde temas relacionados com o título do Blog em questão.


CONFIRA!


Para conhecer a lista dos 600 Blogs do Painel do Paim, clique no seguinte LINK:


http://www.blogger.com/profile/04886160289569279765